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RECONTANDO HISTÓRIAS: MARIA SYLVIA NUNES – ARTE E DIREITO NO PALCO AMAZÔNICO

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Neste mês de julho, em que vivemos a arte e a cultura em suas múltiplas formas, o Recontando Histórias homenageia uma mulher que foi egressa de nossa Faculdade e deixou um grande legado para a arte paraense: Maria Sylvia Ferreira Nunes.

Nascida em Belém, em 1933, Maria Sylvia se destacou como educadora, atriz, diretora teatral, jurista e intelectual da cultura amazônica. Ainda nos anos 1950, graduou-se em Letras Neolatinas e também em Direito.

Conheceu seu companheiro de vida, Benedito Nunes, na Faculdade de Direito e juntos trouxeram grandes contribuições ao Estado como a criação do Serviço de Teatro Universitário da UFPA (STU), em 1961, núcleo responsável por lançar as bases do que mais tarde se tornaria a atual Escola de Teatro e Dança da UFPA.

A trajetória de Maria Sylvia também se entrelaça à história política do país. Durante os anos de ditadura militar, suas montagens teatrais atuaram como espaços de crítica e de luta pela democracia e pelos direitos humanos, valorizando a cultura amazônica e os dilemas sociais brasileiros.

Seu nome hoje está no Teatro do complexo turístico Estação das Docas. Mesmo após sua partida, permanece como uma das maiores referências da cena cultural paraense.

Ao recontarmos a história de Maria Sylvia Nunes, reverenciamos não apenas sua brilhante carreira, mas como o direito pode ser também um espaço de construção da arte e de luta pela democracia, assim como a universidade pode ser trincheira, reinvenção e reencantamento do mundo.

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